Ambev viraliza ao responder ‘não’ depois de seguidor pedir uma campanha pelo ‘orgulho hétero’

A Ambev é detentora de grandes marcas da indústria de bebidas no Brasil e uniu Do Bem, Budweiser, Skol, Skol Beats, Antarctica e Guaraná Antarctica na campanha batizada de “Orgulho Não Para”.

O dia 28 de junho celebra, em todo o mundo, o “Orgulho LGBT”. A data é uma referência ao evento ocorrido no Stonewall Inn, em 1969. Conhecido como um “point” frequentado pela comunidade LGBT, o local recebia inúmeras batidas policiais.

Naquela data, os frequentadores começaram o que é conhecido até hoje como a revolta de Stonewall. A partir dali começou a luta por direitos civis nos Estados Unidos, o que se alastrou por todo o mundo, inclusive Brasil.

Anualmente, diversas empresas aderem a campanha do Orgulho LGBT como forma de demostrar apoio aos direitos conquistados por esse grupo e, mais importante, a manutenção desses direitos. Foi o que a Ambev fez este ano.

A Ambev é detentora de grandes marcas da indústria de bebidas no Brasil e uniu algumas das principais marcas, como Do Bem, Budweiser, Skol, Skol Beats, Antarctica e Guaraná Antarctica na campanha batizada de “Orgulho Não Para”.

A ideia é que internautas compartilhem histórias de orgulho LGBT com a hashtag da campanha e, a cada história contada, a empresa vai doar R$ 1 para ONGs que atendem a LGBTs em situação de vulnerabilidade, com um limite de R$ 100 mil.

Incomodado com a campanha, um seguidor da marca no Facebook resolveu provocar e pedir que a empresa comemore também o dia do “Orgulho Hétero”, mas a resposta negativa acabou viralizando.

“Não podemos, não! Abraços”, respondeu a marca. A publicação acabou chamando a atenção de internautas que repercutiram o posicionamento da empresa. Muitos viram a resposta com bom humor e riram da situação.

A campanha promovida pela Ambev faz referência a situação global. “O mundo parou, mas o orgulho não para”, é o slogan da campanha. As ONGs escolhidas pela empresa oferecem moradia para jovens LGBTs que enfrentam situação de vulnerabilidade.

Muitos jovens acabam sendo expulsos de casa quando se assumem LGBT e passam a depender de auxílio. Muitas vezes, a única opção dessas pessoas para fugir do crime e da prostituição é através de ONGs.

Escrito por

Roberta R

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