Novo estudo feito pelo ministério da saúde revela que tomar uma vacina diferente daquelas tomadas na primeira e segunda doses, como dose de reforço, aumenta a imunidade dos vacinados.
O resultado dos estudos devem ser divulgados nesta quinta-feira dia nove de dezembro pelos cientistas que realizaram os ensaios sobre a dose de reforço a pedido do ministério da saúde.
Foram testadas quatro vacinas diferentes como dose de reforço e entre elas a que melhor protegeu foi a da Pfizer/BioNTech. Os vacinados que receberam doses de outras vacinas como reforço haviam tomado a vacina da Coronavac.
Na ordem de eficiência como dose de reforço vieram, após a vacina da Pfizer, a de Oxford/AstraZeneca, que foi produzida no Brasil, a vacina da Janssen e com menor eficácia a própria Coronavac que também é produzida no Brasil.
O que foi concluído pelo estudo é que qualquer uma das quatro vacinas aplicadas como dose de reforço foi capaz de aumentar a imunidade dos vacinados, porém a imunidade foi maior entre aqueles que tomaram uma dose de reforço diferente da que já haviam tomado.
Haverá uma reunião entre os pesquisadores e o ministro da saúde para que sejam apresentados os dados obtidos na pesquisa. A pesquisadora e professora da Universidade de Oxford, Sue Ann Costa Clemens fará parte da reunião.
As vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna são as únicas a se utilizar da tecnologia de de RNA mensageiro. Ainda não é totalmente claro se esta diferença foi o que conferiu a Pfizer a vantagem na imunização.