O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, falou sobre uma das principais preocupações do governo que assume em janeiro. Muito tem se falado sobre os esforços para manter o Bolsa Família no valor de R$600, mas outros pontos também geram preocupação.
De acordo com informações da Transição, o orçamento previsto para saúde precisa de um aumento de pelo menos R$22 bilhões para ter condições de funcionar adequadamente. A expectativa é que esse dinheiro seja garantido também por meio da PEC.
Segundo Alckmin, a saúde é uma preocupação do futuro governo e um dos principais esforços nessa área será no sentido de zerar a fila de espera por exames – que sofreu um aumento vertiginoso durante a pandemia.
Alckmin também apontou que o governo eleito deverá investir na implantação da “telemedicina”, além da correção da chamada tabela do SUS. Para zerar a fila de espera por exames, a proposta é firmar parceria com clínicas privadas.
Outra preocupação já sinalizada do governo eleito é retomar o incentivo à vacinação no país, que sofreu com campanhas anti-vacina ao longo dos últimos anos e teve queda de cobertura em várias regiões.
“O mais importante é o convencimento. A gente deve utilizar artistas, jogadores da Copa, personalidades, para levar confiança às pessoas”, afirmou Alckmin, destacando que além de oferecer a vacina é importante conscientizar as pessoas da importância.
Um movimento importante em relação as vacinas será a retomada dessa obrigatoriedade, no caso de crianças, para o recebimento do Bolsa Família – critério que não foi usado no Auxílio Brasil.