O advogado José Rodrigo Almeida, que representa a família da menina Maria Fernanda de Camargo, de 5 anos, esteve na TV Rio Grande e falou sobre o caso. José defende que a morte da menina foi acidental e não planejada.
O caso tem ganhado grande repercussão da mídia e, desde que as primeiras notícias começaram a circular, a narrativa era a de que a família teria sacrificado a criança em uma ritual satânico. O advogado nega e explica que a família estava em um ritual de cura.
Segundo a defesa, a família é adepta da Umbanda e teria recorrido à religião porque a menina sofria de uma tosse que não melhorava. Depois que a menina foi benzida com álcool de ervas, uma vela teria sido responsável por, acidentalmente, atear fogo contra seu corpo.
José nega que a família tenha tido alguma intenção em matar a criança:
O ritual foi de cura. Onde é que está a prova que o ritual era maligno, que prova é essa? Não aconteceu ritual de sacrifício satânico. Eles (a família) não são monstros. Os depoimentos dos suspeitos ao delegado coincidem. Ninguém queria matar a criança
José reconhece que houve erro em manipular álcool e uma vela acessa no mesmo ambiente, pelo risco gerado, mas nega que a família tenha tido intenção de matar a criança, ou sacrifica-la em ritual satânico. Ele destaca ainda que a família também errou ao mentir num primeiro depoimento à polícia, mas explica que eles tiveram medo de sofrerem julgamentos, uma vez que a Umbanda é alvo de preconceito.
Os avós, a mãe, uma tia e o líder espiritual estão presos. Todos são suspeitos na morte da criança, que ainda esta sendo investigada. A polícia ainda investiga a hipótese de que Maria Fernanda tenha sido vítima de um ritual obscuro.