A manhã desta terça-feira (22) começou agitada no Rio de Janeiro com a prisão do prefeito, Marcelo Crivella. A ação foi realizada em função de uma investigação que vem sendo realizada de forma conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público.
Crivella foi preso junto de outros cinco nomes. Os empresários Cristiano Stockler Campos, Adenor Gonçalves dos Santos e Rafael Alves; Fernando Moraes, que é delegado aposentado, e Mauro Macedo, que atuou como tesoureiro durante a campanha de Crivella.
A ação também mirava a prisão do ex-senador Eduardo Lopes, mas não conseguiu realizar a prisão. Lopes teria se mudado para outro estado e não foi encontrado em seu endereço no Rio. Apesar disso, ele deve se apresentar à polícia em Belém, onde estaria morando.
Crivella foi ouvido depois da prisão e afirmou ter sido o prefeito que “mais atuou contra a corrupção” em governo pelo Rio de Janeiro. Questionado sobre o que esperava a partir de sua prisão, ele afirmou que esperava “justiça”.
Alberto Sampaio, advogado de Crivella, afirmou ao chegar na delegacia que o cliente foi surpreendido com a chegada da polícia e que foi pego de pijamas, porque havia acabado de acordar. O advogado se recusou a gravar coletiva com a imprensa.
A prisão de Marcelo Crivella acontece a apenas 9 dias do fim do seu mandato como prefeito da cidade. Nesse fim de governo, o presidente da Câmara, Jorge Felippe, é quem vai assumir a prefeitura.