A Federação de Tiro de Mato Grosso (FTMT) confirmou que Marcelo Cestari e sua filha, de 14 anos, eram praticantes do esporte há cerca de 3 anos. A filha é investigada pela morte de uma amiga, também adolescente, no condomínio onde morava a vítima.
Isabele foi encontrada no banheiro do apartamento de Cestari, com um tiro na cabeça. O Samu foi chamado, mas a menina já estava sem vida quando os socorristas chegaram. A adolescente era filha de um médico neurocirurgião, que morreu em acidente de moto há 2 anos.
Na casa do pai da adolescente que efetuou o disparo, que não teve o nome divulgado, a polícia encontrou 7 armas de fogo. Ele foi preso por posse ilegal de arma de fogo, já que nem todas elas estavam devidamente regularizadas.
Além de Marcelo e a filha, outros membros da família também são registrados como praticantes de tiro esportivo. A polícia não informou se a descoberta vai abrir uma nova linha investigativa ou não. O local foi isolado para que fosse realizada perícia.
Comentando o caso ao site Olhar Jurídico, o advogado Artur Osti comentou o caso e explicou que penalmente a adolescente que efetuou o disparo não pode ser punida criminalmente pela morte da amiga. Nesse tipo de caso, os pais das adolescentes devem ser investigados.
Quando a polícia chegou ao apartamento, a adolescente que efetuou o disparo confirmou a polícia que havia disparado acidentalmente contra a amiga. Neste caso, os pais podem responder por terem deixado armas ao alcance da adolescente.
Pela idade, a menina não pode responder criminalmente pela morte da amiga, mas pode ser alvo de medidas socioeducativas.
Marcelo foi liberado depois de pagar fiança, cujo o valor não foi divulgado. Ele vai responder por posse ilegal de armas e também pode ser responsabilizado pela tragédia, de acordo com o que foi explicado pelo advogado Osti.