Adolescente perde a vida após cair em penhasco de 50 metros

“Você era meu bonequinho, meu grude, era um príncipe e sei que está em um lugar maravilhoso, mas a saudade dói”, escreveu uma amiga

Uma fatalidade comoveu a cidade de Marília (SP) na tarde do último sábado (9), quando o adolescente João Miguel de Melo Ozawa, de apenas 12 anos de idade caiu de um penhasco que tem aproximadamente 50 metros. E dezenas de amigos, moradores de Marília e familiares da vítima publicaram textos e fotos lamentando o ocorrido.

A equipe do Corpo de Bombeiros, informou que o rapaz estava brincando com amigos numa cachoeira que fica no local da queda.

A Polícia Civil informou que o boletim de ocorrência foi registrado como não sendo criminal, mas sim especificado como “morte acidental/morte suspeita”, e as circunstâncias da queda estão sendo apuradas.

Claudiney Crispim – cabo do Corpo de Bombeiros, que ajudou no resgate, falou que tinha consigo “força, esperança, honra e amor pela sua profissão” durante todo o trabalho para retirar o corpo do adolescente do penhasco.

“Além dos equipamentos pesados, levamos em nossos ombro uma fé enorme, esperança e também a certeza do cumprimento do nosso dever. Mas, infelizmente o adolescente não sobreviveu a queda. Sentimos muito essa morte e perda que os pais, amigos e familiares tiveram. Que Deus conforte os corações de todos vocês”, destacou o cabo.

Como o acesso ao local era difícil, o resgate demorou mais de cinco horas. Uma estrutura de rapel foi montada para chegar até o corpo da vítima. O adolescente não resistiu e teve morte por politraumatismo.

Já uma testemunha que viu o resgate, escreveu nas redes sociais que jamais tinham visto uma cena tão triste. “Que o senhor Deus dê força, especialmente para a mãe, que não teve tempo de dar adeus a seu filho”.

Uma amiga da família fez um depoimento lindo ao adolescente morto. “Quando você nasceu eu ainda era uma criança, sempre foi meu grude, era meu bonequinho. Seu coração era lindo, carinhoso e amável, e estava se formando um homem lindo. Era um príncipe e sei que está em um lugar maravilhoso, porém a saudade dói, judia e machuca”, escreveu ela que ainda agradeceu a orações feitas pela família e por João Miguel.

CIDADE COMOVIDA

Muitos moradores de Marília que não conheciam o jovem, nem sua família, ficaram também comovidos.

“Não conheço eles, mas sofri a cada instante do resgate, orei a Deus por um milagre”, disse uma pessoa.

Outro morador disse que a cidade toda rezou, sofreu e está dando forças a família. “Sabemos que a dor é grande”, finalizou.

Escrito por

Renan Bertoni Soares

Rnena Bertoni Soares, colunista de notícias policiais, curiosidades, famosos, culinária, política e variedades!