A Polícia Civil vai investigar a morte de um adolescente, de 15 anos, em Santo Antônio da Patrulha, litoral norte do estado do Rio Grande do Sul. O menino foi encontrado a 70 quilômetros de casa, completamente ferido.
Investigadores acreditam que a brutalidade do crime foi também uma tentativa de dificultar a identificação do corpo. Perícias iniciais apontaram que pelo menos 120 tiros atingiram o adolescente. Bruno Michaelsen da Silva foi identificado pelos pais.
Os pais contam que pediram para que o adolescente não saísse de casa naquela noite e obtiveram uma resposta positiva de Bruno, mas ele decidiu sair mesmo assim. A princípio, os pais acreditaram que ele poderia estar na casa de um amigo.
No entanto, pela manhã, vendo que o menino não voltava para casa, a família começou a procurar pelo bairro. Ao mesmo tempo, o corpo de Bruno foi encontrado e fotos do crime começaram a circular em grupos locais, chegando até os pais do menino.
Bruno foi reconhecido por uma tatuagem na mão. O garoto tinha o nome da namorada tatuado na mão junto de três estrelas. Os pais ainda não consegue acreditar que o menino foi morto. “A ficha ainda não caiu”, afirmou Jorge Correia da Silva, 59 anos.
Jorge destacou ainda a brutalidade do crime. Além de incontáveis tiros, Bruno também foi muito ferido pelo corpo. O adolescente foi descrito pela família como quieto e talentoso com desenhos. A família acredita que houve ação de facção criminosa no crime.
Bruno foi visto pela última vez entrando em um carro, perto de casa. Jorge afirma que sempre orientou o filho a não se envolver com drogas mas que, pela brutalidade do crime, pode haver envolvimento de facção.
A polícia agora vai seguir investigando o caso. Foram usados três calibres diferentes no homicídio. As informações são do GaúchaZH.