Adolescente identificado como responsável por um dos perfis que levava crianças a se mutilarem e ao suicídio disse que tudo era brincadeira

A Polícia Civil de São Paulo conseguiu identificar um dos perfis do “Homem Pateta”, que tem como objetivo ameaçar, levar crianças a se automutilarem e até mesmo ao suicídio. Os agentes descobriram que um adolescente, localizado na cidade de Sorocaba, está por trás da conta.

Segundo informações da polícia, o menino seria o criador de um desses perfis que lança desafios as crianças levando-as a cometerem atos de violência com si próprias.

Através de um perfil com o nome de “Jonathan Galindo”, o “Homem Pateta” colocava o seu plano em ação. De acordo com a investigação, são muitos os perfis desde o mês de junho, sendo que até então três estados brasileiros já foram relacionados a casos de ações das contas, e são eles: Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

O menino revelou a polícia que enviava as mensagens para o celular das vítimas, mas tudo não passava de uma brincadeira. A identidade do jovem não foi revelada, entretanto, de acordo com o site UOL, a polícia acabou aprendendo o celular do rapaz. O aparelho foi enviado para perícia e o caso foi levado pelos Policiais Civis para a Delegacia Seccional de Sorocaba, onde o inquérito continuará a ser feito.

Os perfis seguem com uma imagem de um homem vestido do personagem Pateta, da Disney, deixando os pais totalmente em alerta, pois as contas são usadas para estimular as crianças a terem pensamentos suicidas e se automutilarem, além de também ameaçarem os pequenos.

Lembrando que, não há muito tempo, outras situações parecidas com essa foram alvos de investigações policiais, por estimularem crianças e adolescentes a desafios com o propósito de no final as levarem a cometer suicídio.

Recentemente, a boneca “Momo” e o jogo da “Baleia Azul” deixaram muitos pais preocupados, por criarem situações extremamente estressantes que colocavam em risco a vida de crianças e adolescentes que navegavam pela Internet.

É importante ressaltar a impotância dos pais sempre conversarem sobre situações como essas com seus filhos, ensinando as crianças a se comunicarem com os responsáveis se perceberem qualquer coisa fora da normalidade na rede, principalmente circunstâncias que coloquem vidas em risco.

Escrito por

Cláudia LM

Colunista de notícias dedicada a escrever artigos de qualidade sobre saúde, TV, notícias de grande repercussão, notícias gospel e demais assuntos.