Por conta da pandemia do novo coronavírus diversas atividades comuns precisaram ser paralisadas para evitar a propagação da doença. Uma dessas atividades são as aulas presenciais, uma vez que há uma grande concentração de pessoas em ambientes fechados e que na maioria das vezes tem pouca ventilação.
As aulas presenciais foram interrompidas no Brasil assim que a pandemia surgiu, ainda no mês de março. Professores e diretores ficaram diante de um dilema, como educar e ensinar as crianças, adolescentes e adultos sem as aulas presenciais.
A saída foram as aulas online, porém, nem todas as crianças tem acesso à internet, como percebeu Lúcia Cristina Cortez, que é diretora de uma escola municipal de Manaus. Ela constatou que grande parte de seus alunos não tem acesso à internet.
Atualmente o número de crianças e adolescentes brasileiros que não tem qualquer acesso à internet chega ao assustador número de 4,8 milhões, de acordo com informações dadas pela pesquisa TIC Kids Online, que foi feita no ano de 2019.
A saída, ao menos nas escolas de Manaus, foi divulgar aulas através da televisão aberta, ajudando os alunos que não possuem acesso à internet. Mas ainda assim a dificuldade apareceu para pessoas que não tinham nem acesso a televisores.
Por conta disso foram feitas campanhas que obtiveram grande sucesso, a escola mobilizou e conseguiu dar para os alunos aparelhos de telefone celular, e ainda tem pago planos de internet para todos os estudantes.