Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou, no dia 30 de junho, que o programa para gerar empregos formais irá atender cerca de 30 milhões de trabalhadores que estão a receber o auxílio emergencial.
Será retomado o projeto Carteira Verde e Amarela, com o novo programa de geração de empregos formais no Brasil.
Mais de 30 milhões de pessoas que estão recebendo o auxílio emergencial, cujo pagamento é em razão da pandemia da covid-19, terão a chance de ser atendidos.
A decisão acima foi feita em uma audiência pública virtual, elevada pela Comissão do Congresso, que administra também a execução financeira/orçamentária e situação fiscal das medidas relacionadas ao Covid-19.
Conforme o ministro disse, com o pagamento das parcelas do auxílio, o governo descobriu mais de 38 milhões de pessoas “invisíveis” no Brasil, que simplesmente não têm registro. A variedade está entre pessoas humildes, desde um vendedor de balas, faxineiro etc do dia a dia. Diante de todos os “invisíveis”, cerca de 8 a 10 milhões desses são extremamente pobres. Os demais, de 28 a 30 milhões, são trabalhadores por conta própria, empreendedores.
Guedes diz que essas pessoas terão a chance de participar de um futuro projeto, que será o Verde e Amarelo, para assim ganharem a “dignidade” de “pessoas que lutam em defesa da própria vida, da vida das suas famílias”, já que não são vistas pelo estado.
Programas sociais
No dia 9 de junho, Guedes informou que uma unificação de diversos programas sociais será criada, o que se tornará o programa Renda Brasil, também sendo incluído o auxílio emergencial neste.
O programa Carteira Verde e Amarela terá o poder de facilitar novas contratações, além de flexibilizar os direitos trabalhistas. Esse programa será uma bandeira para a campanha do atual presidente Jair Bolsonaro.
No ano de 2019, em novembro, uma medida provisória foi editada pelo governo. A medida nº905, a qual deu origem ao contrato de Trabalho Verde e Amarelo, foi modificada com fim de facilitar novas contratações de jovens com idade entre 18 a 29 anos. Porém, sua validade passou antes mesmo de ser aprovada pelo Congresso, em abril de 2020.