24 cidades do Mato Grosso estão na mira do Ministério Publico por cachês exorbitantes pagos a artistas

Investigações vão apurar origem do dinheiro.

O uso de dinheiro público para o contrato de shows por prefeituras continua dando o que falar. O caso começou depois de declarações feitas pelo cantor Zé Neto, na cidade de Sorriso (MT), durante um show pelo qual recebeu R$400 mil para tocar.

No palco, o cantor criticou a Lei Rouanet e atacou a cantora Anitta. As declarações acabaram “abrindo a caixa de Pandora” do uso de dinheiro público. O Ministério Público de vários estados recebeu denúncias e abriu investigações.

Agora, o Ministério Público do Mato Grosso confirmou a abertura de uma investigação para apurar contratos de 24 prefeituras. A investigação vai apurar de onde saiu o dinheiro para pagar cachês à artistas, valores muitas vezes exorbitantes.

Os alvos são contratos firmados entre prefeituras e artistas de variados gêneros musicais, não apenas de música sertaneja. Os shows geralmente são contratados em períodos festivos, como aniversário das cidades ou alguma festa tradicional.

“Circulam em veículos de imprensa nacional e local notícias sobre atrações artísticas musicais contratadas para eventos em municípios mato-grossenses, segundo indicam, custeados com recursos públicos”, declarou o procurador-geral José Antônio Borges Pereira.

As cidades que estão sendo investigadas são: Novo Horizonte do Norte, Nova Canaã do Norte, Matupá, Santa Carmem, Bom Jesus do Araguaia, Querência, Juína, Barra dos Garças, Vera, São José do Xingu, Água Boa, Brasnorte, Acorizal, Canarana, Sapezal, Nova Mutum, Novo São Joaquim, Alto Taquari, Salto do Céu, Nortelândia, Sorriso, Figueiropolis D’Oeste, Porto Alegre do Norte, Gaúcha do Norte.

Escrito por

Roberta R

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