Hoje, no Brasil, 6 bancos se destacam em relação aos próprios números, sendo considerados os maiores do país: Itaú, Banco do Brasil, Badesco, Santander, Safra e Caixa. Da lista, 2 são bancos considerados públicos enquanto os 4 demais são bancos inteiramente privados. Em recente entrevista, o ministro da economia Paulo Guedes cometeu um deslize que tem gerado repercussão.
Candido Bracher, presidente do Banco Itaú, o maior do país, estava presente na conversa. Em determinado momento do debate, Guedes afirmou que “200 milhões de trouxas”, nesse caso os cidadãos brasileiros, sao explorados por 6 bancos. O problema, alem do insulto ao povo brasileiro, foi o fato de que o presidente do maior banco privado do país também estava na conversa.
Com o mau-estar gerado, Guedes tentou amenizar a própria fala e ressaltou que apesar da concentração da economia em 6 bancos, isso não significa que algum deles tenha feito algo errado. Guedes então defendeu que sua posição é apenas defender a competição e, portanto, a ampliação. Para Guedes, o maior problema é que a economia brasileira é hostil e citou as altas cargas tributárias para exemplificar.
Em novo relatório, divulgado no último dia 7, foi apontado que o lucro dos maiores bancos do Brasil registraram o menor lucro desde 2017. Os números não chegam a surpreender, já todo o sistema econômico foi abalado com a pandemia de covid-19, o que afeta diretamente algumas das maiores empresas – tanto quanto as menores também, talvez em maior escala.
Ainda assim, de acordo com dados da Economatica, o menor número registrado desde 2017, foram R$13,76 bilhões, divididos entre Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander. Em 2019, durante o mesmo período, os bancos registraram um lucro de R$19,950 bilhões, R$6,2 bilhões a mais do que o registrado este ano. Os números, no entanto, são distribuídos entre cada banco e por isso cada instituição enfrenta uma situação diferente.